A guerra entre Israel e Irã já dura cinco dias, com intensa troca de ataques e significativo aumento nas tensões regionais.
A ofensiva começou em 13 de junho, quando o Exército de Israel lançou a Operação Leão Ascendente, envolvendo mais de 200 aeronaves que bombardearam cerca de 100 alvos iranianos, incluindo instalações nucleares em Natanz, Isfahan e locais militares em Teerã. A operação matou comandantes e cientistas nucleares, além de ocasionar destruição na infraestrutura civil.
Em resposta, o Irã lançou a Operação Verdadeira Promessa III, disparando mais de 150 mísseis e 100 drones contra Israel. Embora o sistema de defesa israelense tenha interceptado a maioria dos projéteis, pelo menos oito civis morreram, com danos em Tel Aviv e Haifa.
No quarto dia do conflito, um ataque israelense destruiu o edifício da televisão estatal iraniana durante uma transmissão ao vivo, provocando pânico em Teerã. Apoiando Israel, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a evacuação de áreas civis e pediu negociações, enquanto o premiê Netanyahu rejeita qualquer conversa até os programas nucleares de Teerã serem eliminados .
Organizações como ONU e Liga Árabe pedem urgência em negociações, mas até o momento não houve cessar‑fogo oficial. Confrontos têm repercutido globalmente, elevando os preços do petróleo e gerando receios de escalada em outras regiões.