O Piauí conquistou posição de destaque no cenário nacional da geração de empregos formais em abril deste ano. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e analisados pela Cepro/Seplan, o estado criou 3.218 novos postos com carteira assinada no mês, atingindo uma variação percentual de 0,88%.
Esse desempenho colocou o estado na 1ª posição no Nordeste e em 3º lugar no Brasil, atrás apenas do Espírito Santo (0,93%) e Goiás (0,91%). A média nacional foi de 0,54%, e a regional, de 0,57%.
Atualmente, o estoque de empregos formais no Piauí é de 368.971 postos. No acumulado de janeiro a abril de 2025, o saldo foi de 7.314 empregos gerados, com variação de 2,02%, também acima da média nacional (1,95%) e regional (0,99%).
Em relação a abril de 2024, o estado teve crescimento expressivo: foram 2.257 novas vagas naquele mês. O aumento de abril deste ano representa um salto de 43% no número absoluto de postos criados.
O setor de serviços liderou a geração de empregos em abril, com 1.482 novas vagas, seguido pela indústria (792), construção (723) e comércio (485).
Teresina foi o município que mais gerou empregos (1.724), seguido por Picos (523), União (364), Parnaíba (183) e Piripiri (122).
Entre os contratados, homens ocuparam 1.939 vagas e mulheres 1.279. Jovens de 18 a 24 anos foram maioria, com 1.313 admissões, e o ensino médio completo foi o nível de escolaridade predominante (1.966 vagas).
Para o diretor de Estudos Econômicos da Seplan, Diarlison Costa, o resultado reflete o foco do governo estadual em investimentos e políticas de empregabilidade. O território com maior crescimento percentual foi o Vale do Rio Guaribas (3,61%), enquanto Entre Rios teve o maior saldo acumulado no ano.