A expulsão de Neymar no jogo contra o Botafogo, neste domingo (1º), acelerou a pressão para que Santos e jogador decidam sobre a renovação contratual. Fora do próximo compromisso — o último antes da pausa para o Mundial de Clubes —, o camisa 10 não tem mais jogos pelo clube até o fim do contrato atual, em 30 de junho.
Antes, Neymar havia dito que trataria do futuro apenas após o duelo contra o Fortaleza, pela 12ª rodada do Brasileirão, em 12 de junho. Como está suspenso, não viaja com a equipe, e o confronto pode não acontecer. Caso não renove, a partida contra o Botafogo terá sido sua despedida.
Desde o retorno, Neymar disputou 12 partidas, marcou três gols e deu três assistências. O Santos foi eliminado na semifinal do Paulistão e na terceira fase da Copa do Brasil. Fora de campo, o investimento também é alto: o clube pagou cerca de R$ 4,5 milhões por mês em salários e R$ 85 milhões pelo uso da imagem do jogador em ações de marketing.
Recuperado de uma lesão na coxa, o atacante havia voltado recentemente a atuar, com destaque nos jogos contra CRB e Vitória. Contra o Botafogo, fazia sua partida com maior tempo em campo desde a lesão, mas foi expulso ainda no segundo tempo.
Enquanto o pai do atleta avalia ofertas e cobra garantias do clube para uma possível continuidade, a diretoria do Santos estuda se é viável renovar após um retorno que, até agora, não entregou o desempenho esperado.