O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (4) uma proclamação que restringe a entrada de cidadãos de 19 países nos EUA. Segundo comunicado oficial da Casa Branca, a medida começa a valer na próxima segunda-feira (9) e tem como objetivo proteger a segurança nacional e os interesses do povo americano.
“Devo agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”, declarou Trump no documento. A medida é resultado de um relatório apresentado em abril de 2025, que apontou deficiências graves nos sistemas de verificação de identidade de determinados países.
A decisão envolve bloqueio total para 12 países, considerados de alto risco devido a conflitos internos e crises humanitárias, e restrições parciais para outras sete nações, que demonstraram algum nível de inadequação nos seus protocolos de triagem migratória.
Segundo o presidente, a intenção é garantir que estrangeiros admitidos no país não representem riscos à população americana ou apoiem atividades terroristas.
- Afeganistão
- Chade
- Congo
- Eritreia
- Guiné Equatorial
- Haiti
- Irã
- Iêmen
- Líbia
- Mianmar
- Somália
- Sudão
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
De acordo com a ordem executiva, o processo de análise contou com a participação do Secretário de Estado, do Procurador-Geral, do Secretário de Segurança Interna e do Diretor de Inteligência Nacional.
“Os EUA devem estar vigilantes durante o processo de emissão de vistos para garantir que os estrangeiros aprovados para admissão não pretendam prejudicar os americanos ou os nossos interesses nacionais. Mais importante ainda, os Estados Unidos devem identificar tais estrangeiros antes da sua admissão ou entrada nos EUA”, reforça o texto da proclamação.
Trump também reconheceu que alguns países têm buscado aprimorar seus sistemas de segurança, mas justificou que as medidas restritivas permanecerão até que as deficiências sejam efetivamente sanadas.
