Mais de 150 cidades do Piauí já estão sob responsabilidade da Águas do Piauí, concessionária que atua nos serviços de água e esgotamento sanitário. A operação atende cerca de 2 milhões de piauienses com ações emergenciais, especialmente no período mais seco do ano.
A iniciativa faz parte da Parceria Público-Privada da Microrregião de Água e Esgoto do Piauí (MRAE), que prevê investimentos de R$ 9,6 bilhões ao longo de 35 anos. A meta é garantir acesso universal à água e elevar a cobertura de esgoto de 17% para 90% no estado.
Além da MRAE, o Piauí mantém 17 contratos ativos de PPPs e concessões, voltados a áreas como rodovias, aeroportos, abastecimento e meio ambiente. Entre os destaques estão os contratos da Rodovia Transcerrados (R$ 2 bilhões), da CEASA (R$ 84 milhões) e do Bioparque Zoobotânico (R$ 68 milhões).
Para o secretário da Administração, Samuel Nascimento, as parcerias permitem ampliar investimentos e melhorar a qualidade dos serviços sem comprometer o caixa estadual. “As Parcerias Público-Privadas têm sido uma estratégia central para o Estado do Piauí ampliar sua capacidade de investimento e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população. Com elas, conseguimos mobilizar recursos privados, incorporar inovação e garantir uma gestão mais eficiente e sustentável, sem comprometer o equilíbrio fiscal”, afirmou.
Já o superintendente de Parcerias e Concessões, Alberto Hidd, destaca que os contratos oferecem mais agilidade, qualidade técnica e transparência. “Primeiro, a possibilidade de contar com a expertise e a capacidade técnica do setor privado, o que eleva a qualidade e a eficiência da prestação dos serviços. Além disso, há um compartilhamento equilibrado dos riscos, a possibilidade de alavancar investimentos em infraestrutura de forma mais rápida e uma gestão concentrada por sociedades de propósito específico, que trazem mais profissionalismo e transparência à execução dos contratos”, explicou.
Com essas ações, o governo busca fortalecer o desenvolvimento social e econômico, melhorar os serviços públicos e ampliar o alcance das políticas essenciais, respeitando o equilíbrio fiscal do Estado.