União Brasil e PP criam federação com maior bancada e quase R$ 1 bi em fundo eleitoral

Chamada de União Progressista, a nova federação já nasce com 109 deputados, 1,4 mil prefeitos e dominará o maior volume de recursos públicos para campanhas em 2026.

Redação NX Notícias
29/04/2025 20h32 - Atualizado há 4 dias
União Brasil e PP criam federação com maior bancada e quase R$ 1 bi em fundo eleitoral
Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O União Brasil e o Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária batizada de União Progressista, que será registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passa a valer a partir das eleições de 2026. A aliança já nasce como a maior força política do país, com a maior bancada na Câmara dos Deputados, maior número de prefeitos e acesso à maior parcela de recursos públicos destinados a campanhas eleitorais.

Segundo levantamento, a União Progressista reunirá 109 deputados federais, 14 senadores, quase 1,4 mil prefeitos e seis governadores. A nova federação terá direito a aproximadamente R$ 953,8 milhões do fundo eleitoral, valor maior que o recebido por qualquer outro partido, incluindo o PL. Também liderará o repasse do fundo partidário, com R$ 197,6 milhões.

A formalização da federação ocorreu durante evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, com presença de líderes como Ciro Nogueira (PP), Antonio de Rueda (União Brasil) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que reafirmou sua pré-candidatura à Presidência: “Vamos subir a rampa do Planalto em 2027”, declarou, sob aplausos.

O manifesto de fundação da União Progressista afirma que a federação defenderá "responsabilidade fiscal e social", com foco em destravar o ambiente econômico do país. A presidência da federação será compartilhada inicialmente entre Ciro Nogueira e Antonio de Rueda, sem hierarquia definida. A escolha de um presidente único ocorrerá em dezembro.

Federações partidárias funcionam como uma união entre partidos com atuação conjunta por pelo menos quatro anos. Caso uma das siglas rompa o acordo antes do prazo, poderá perder o acesso aos fundos públicos e ser proibida de formar novas alianças.


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