Brasil se declara livre da gripe aviária em granjas comerciais

Após 28 dias sem novos focos e o cumprimento de todas as medidas sanitárias, o Brasil notificou à OMSA a recuperação do status sanitário e busca reabertura de mercados internacionais.

Redação Nx Notícias
19/06/2025 00h35 - Atualizado há 7 horas

O Brasil está oficialmente livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais. A declaração foi feita nesta quarta-feira (18), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após o encerramento do período de 28 dias de vazio sanitário, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O vazio sanitário teve início em 22 de maio, após a desinfecção da granja de Montenegro (RS), onde, no dia 16 do mesmo mês, foi registrado o único foco da doença em produção comercial de aves no país. Com o prazo finalizado e sem novos casos, o Brasil concluiu todas as ações sanitárias exigidas e comunicou oficialmente a OMSA.

Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o país respondeu de forma transparente e eficiente. “Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência. Seguimos todos os protocolos, contivemos o foco e agora avançamos com responsabilidade para uma retomada gradativa do comércio exterior, mostrando a força do serviço sanitário brasileiro”, afirmou.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa foi responsável pela condução técnica do processo de notificação, desde a identificação do foco até a autodeclaração do fim da ocorrência. O governo também já começou a comunicar diretamente os países que impuseram restrições às exportações brasileiras de produtos avícolas.

“Chegamos hoje ao fim do vazio sanitário com a conclusão do foco e a emissão da autodeclaração pelo país de que está livre de gripe aviária em granjas comerciais. Isso não apenas fortalece a credibilidade do nosso sistema sanitário, como também representa um passo fundamental para a reabertura de mercados e a normalização das exportações”, declarou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.


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