A Prefeitura de Niterói pagou R$ 55 mil para ajudar a família de Juliana Marins no translado do corpo da publicitária, que morreu ao cair de um penhasco durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O valor cobre todos os custos de repatriação, segundo informou o município neste sábado (28).
Juliana, de 26 anos, morava na Região Oceânica de Niterói e foi encontrada sem vida na terça-feira (24), após quatro dias de buscas. Ela havia desaparecido no dia 21 de junho, quando sofreu a queda. A causa da morte, segundo laudo preliminar de um legista em Bali, foi impacto com objeto contundente e morte rápida, no máximo 20 minutos após o acidente.
A família da jovem foi recebida no gabinete do prefeito Rodrigo Neves na quarta-feira (25). No encontro, foi acertado o apoio financeiro e também uma homenagem: a trilha e o mirante da Praia do Sossego, entre Piratininga e Camboinhas, receberão o nome de Juliana.
A irmã da jovem, Mariana Marins, agradeceu o apoio da prefeitura em vídeo publicado nas redes sociais. "Juliana amava Niterói. Ela era apaixonada pelas praias da cidade", disse.
O presidente Lula havia anunciado, na quinta-feira (26), que o governo federal arcaria com os custos do traslado. No entanto, a gestão municipal realizou o repasse à família um dia depois do encontro com o prefeito.
Investigação e resgate
Juliana foi vista por drones em três pontos diferentes da encosta. No sábado (21), foi filmada se mexendo após a primeira queda. Na segunda (23), foi localizada imóvel, e o resgate foi frustrado por falta de corda adequada. Na terça (24), os socorristas conseguiram alcançá-la, mas ela já estava sem vida, a 600 metros do ponto inicial da queda.
