Mulher de MC Poze é alvo de operação por lavagem de dinheiro

Vivi Noronha, esposa do cantor MC Poze do Rodo, foi alvo de mandado de busca em ação contra lavagem de dinheiro ligada ao Comando Vermelho.

Redação NX Notícias
03/06/2025 11h31 - Atualizado há 3 dias
Mulher de MC Poze é alvo de operação por lavagem de dinheiro
Foto: Reprodução/ Instagram

A influenciadora Vivi Noronha, esposa do MC Poze do Rodo, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (3). Ela é investigada por suspeita de envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro vinculado à cúpula do Comando Vermelho (CV). A movimentação financeira sob investigação chega a R$ 250 milhões.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Vivi recebeu quase R$ 1 milhão em depósitos feitos por supostos laranjas ligados ao traficante Fhillip da Silva Gregório, o “Professor”, morto no último domingo (1º). Foram R$ 858 mil enviados à conta da empresa de Vivi e R$ 40 mil à conta pessoal.

A polícia afirma que Vivi e sua empresa figuram como beneficiárias diretas de recursos ilícitos vindos do tráfico, ocultados por meio de pessoas interpostas. Segundo o inquérito, ela seria o elo simbólico entre o tráfico e o universo digital, ajudando a legitimar o dinheiro e ampliar o alcance da narcocultura nas redes sociais.

Mandados de busca foram cumpridos em imóveis no Rio e em São Paulo, com bloqueio de 35 contas bancárias. Em nota, a defesa de Vivi Noronha negou qualquer envolvimento com atividades criminosas e afirmou que espera o arquivamento do caso após a análise dos autos.

A investigação atual é distinta daquela que resultou na prisão de MC Poze na semana passada, por apologia ao crime e ligação com o tráfico. Ele teve a liberdade concedida pela Justiça nesta segunda (2), mas ainda não havia sido solto até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a polícia, o esquema operado por “Professor” usava empresas de fachada e uma rede de laranjas para movimentar dinheiro do tráfico, inclusive para aquisição de armas em Ponta Porã (MS). A morte do traficante não interfere no andamento das investigações.


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