O Ministério da Saúde anunciou que o Implanon, implante contraceptivo hormonal de longa duração, será oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre de 2025. O método consiste em uma pequena haste flexível, inserida sob a pele do braço, que libera o hormônio etonogestrel de forma contínua por até três anos.
O Implanon tem eficácia superior a 99% e é comparável à laqueadura, mas sem ser um método definitivo. O hormônio impede a ovulação e engrossa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides. Segundo o Ministério da Saúde, a ampliação do acesso busca prevenir gestações não planejadas e reduzir a mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras.
Entre as vantagens do Implanon estão: longa duração, uso discreto, retorno rápido da fertilidade após retirada e redução de cólicas e fluxo menstrual em algumas mulheres. É indicado para adolescentes, mulheres com contraindicação ao estrogênio e pacientes em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica.
Para ter acesso, é preciso procurar uma unidade básica de saúde (UBS), passar por consulta médica e, se indicado, agendar a inserção do implante com anestesia local. A retirada também pode ser feita a qualquer momento, caso a mulher deseje interromper o uso.