O Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no mundo. Segundo relatório da We Are Social e Meltwater, o país conta com 187,9 milhões de internautas em 2024, o que representa 86,6% da população brasileira, número acima da média da América do Sul (82,5%).
Em média, o brasileiro conectado passa 9 horas e 13 minutos por dia online, sendo 57,6% desse tempo em smartphones. Embora as redes sociais tenham revolucionado a comunicação e o acesso à informação, o uso excessivo tem provocado sérios impactos na saúde mental, na produtividade e nos relacionamentos sociais.
O uso excessivo das redes sociais está ligado a ansiedade, depressão, baixa autoestima e sensação de inadequação. O motivo está na exposição constante a vidas aparentemente perfeitas, que estimulam comparações negativas.
O hábito de mexer no celular antes de dormir afeta a qualidade do sono. A luz azul das telas reduz a produção de melatonina, dificultando o adormecer. Além disso, o conteúdo consumido pode ser emocionalmente estimulante. Ler antes de dormir ou ativar o modo “Não Perturbe” são alternativas para melhorar o descanso.
Apesar de conectarem pessoas, as redes podem causar isolamento. O afastamento das interações presenciais leva a sentimentos de solidão e desconexão emocional. Participar de clubes, ações de voluntariado e encontros presenciais ajuda a reconstruir conexões reais.
O uso contínuo das redes sociais durante o trabalho ou os estudos afeta a concentração, provoca procrastinação e reduz o foco. O hábito também prejudica a imagem profissional, sendo percebido como descompromisso ou desrespeito. Desativar notificações e usar redes em horários definidos pode ajudar.
Estabeleça limites de uso do celular
Reserve tempo para atividades fora das telas
Evite redes sociais antes de dormir
Programe encontros presenciais
Use o modo "Foco" para evitar distrações
Desative notificações no trabalho